Murillo de Aragão
Por Murillo de Aragão
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O Brasil é refém do calendário eleitoral e de interesses subalternos
A sobreposição de crises contamina o que é relevante ao país
O semestre político começa com um Congresso mais imprevisível
O cenário vai permanecer ruim mesmo sem novas sanções
O presidente brasileiro precisa mostrar que consegue defender os interesses do país sem transformar tudo numa questão ideológica
Seguimos sem um rumo claro para o fim da turbulência
O cenário em Brasília se assemelha a um filme de suspense
A falta de comunicação mantém o ambiente tenso entre os dois países
O momento exige responsabilidade institucional de todos os poderes
A política externa precisa deixar de ser romântica e amadora
Os confrontos no país estão cada vez mais extremados
A ironia é manifesta: o líder da direita mundial valida, na prática, os fundamentos econômicos da esquerda brasileira
A estratégia polarizadora do presidente embute altos riscos
A judicialização constante, especialmente quando provocada pelo próprio Executivo, transforma o STF em supergoverno e compromete sua autoridade
Lula e Bolsonaro dependem um do outro para existir
A crise do IOF expõe a falha na articulação política do governo e a necessidade de negociações eficazes com o Congresso
Reviravolta espanhola de 1977 deveria ser inspiração para o Brasil
Vácuo de lideranças inviabiliza qualquer projeto de renovação
Ministro não pode decidir questão séria no “afã” dos acontecimentos
Generalizar a crítica às renúncias fiscais é um erro recorrente
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